É com muita honra que presido essa sessão de posse como presidente deste Conselho Regional de Medicina, em conjunto com minha diretoria: Dr. Benedito Paulo Bezerra – vice-presidente, Dra. Maria Cristina Vilhena Chegão de Mendonça Rocha – primeira secretária, Dra. Juliana de Araújo Borges Ferreira- segunda secretária, Dr. Lauro José Barata de Lima- primeiro Tesoureiro, Dr. Arthur da Costa Santos – segundo tesoureiro, Dra. Maria de Fátima Guimarães Couceiro – corregedora e Dr. Jorge Wilson Tuma – vice-corregedor.

Assumindo esse cargo tenho consciência da responsabilidade que me cabe perante a sociedade e a classe médica, sobretudo nesse momento de enfrentamento da COVID19, que assola a população em todo o mundo. Foram perdas irreparáveis de tantos pacientes, amigos, parentes e profissionais da área da saúde, em especial os colegas médicos, dos quais já perdemos 82 até o presente momento em nosso estado, que foram acometidos pelo coronavírus por estarem na linha de frente ou não, nos dando a sensação de impotência em tais situações.
A equipe de saúde está combalida, exausta e com sofrimento psíquico intenso, que se expressa: em momentos de dor, de depressão, de ansiedade, de raiva, de choro, de medo de adoecer e contaminar seus colegas e familiares, mas está atuante mesmo diante da precarização da saúde pública, por falta de estrutura, de leitos, de medicações, de ventiladores e até mesmo a falta de recursos humanos, ocasionando a deterioração da força de trabalho. Porém, observamos uma classe que não se da por vencida, mesmos frente às adversidades, pelo contrário está ativa, firme em busca de dar o melhor e o mais adequado tratamento aos doentes.

O médico é essencial para o combate dessa pandemia, em conjunto com a equipe multidisciplinar, orientando a mudança de hábitos, de costumes, de valores e o reinventar se faz necessário para se manter vivo e ajudar o próximo.
Os desafios da equipe médica que se apresentam na linha de frente ao SARS COVID19, vão desde a gestão do trabalho, capacitação de pessoal, expansão de leitos hospitalares e da reorganização na atenção básica, dando ênfase às medidas necessárias para a proteção e promoção da saúde física e mental dos profissionais e trabalhadores da saúde.

Temos o dever de servir sempre os que buscam por ajuda, por socorro, por orientação e por atenção. O olhar, o tocar e o falar, emitidos no momento do atendimento médico fazem a diferença, reflitamos: hoje estamos na função de médico, mas amanhã poderemos ser o paciente.
Continuaremos a fiscalizar em prol da sociedade pela boa prática da medicina e diante de tal situação alarmante que estamos vivenciando, faço um pedido ao poder público: tente compreender a gravidade da doença e sua capacidade devastadora a uma população. Precisamos de hospitais, UPAS e Unidades básicas de saúde com estruturas físicas e materiais de qualidade, de melhores condições de trabalho e da valoração dos profissionais de saúde.

Nossa diretoria e o corpo de conselheiros fará uma gestão com comprometimento e afinco aos ditames que nos foram outorgados, em prol da atuação plena da classe médica e do seu melhor desempenho no exercício da medicina.
Meus agradecimentos a todo o corpo de conselheiros da “Unidade e Ética” que continua firme em seu propósito e aos funcionários do CREMEPA pelo comprometimento e prontidão a serviço da instituição.
Meus agradecimentos aos amigos e colegas pelo apoio e colaboração.
E meus agradecimentos a toda minha família, meus filhos, meu esposo e, em especial, a minha mãe que é meu porto seguro.

Tereza Cristina de Brito Azevedo
Presidente do CREMEPA

Belém, 05 de abril de 2021

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